Festival de Jazz e Blues
Rio das Ostras

branding | graphic design
2021
Conectar pode significar criar pontes entre informações, pontos num mapa ou experiências. Ou tudo isso junto. 
Os gêneros de Jazz e Blues têm uma origem e um coração em comum, este último vive na criação do presente, que tão apressado exige a precisão cirúrgica do músico. O improviso acontece no caos do pensamento, que se apoia delicadamente sobre a ordem e o possibilita caminhar para todas as direções. Em um mapa com quatro pontos, cada um possui seu próprio universo musical e subjetivo a ser exposto e internalizado. E cada visitante tem a oportunidade de criar seu movimento, em todas as direções, para explorar o presente e suas surpresas.
A partir dos quatro palcos do festival, usei esse número como base: 4 cores, 4 palcos, 4 elementos gráficos e 4 tempos do compasso de jazz e blues. Essa lógica permeia todo o sistema de identidade visual, que traz a cidade de Rio das Ostras e o improviso musical como protagonistas.  
Orientação: Patricia Clarkson

🏆  PROJETO SELECIONADO BIENAL BRASILEIRA DE DESIGN 2024
O mapa do festival
Os quatro palcos que compõem o festival cruzam a cidade criando diferentes formas e é a partir delas que tudo nasce. Esse novo mapa do Festival é a base para os grafismos, padronizados pelo ângulo de 50º, em que cada um recebe uma cor e identifica um dos palcos. Além das retas, eles também tomam uma forma arenosa e curvilínea, uma nova percepção do tema muito mais subjetiva, dinâmica e sujeita ao improviso. E pra arrematar, essas formas são a base do sistema de grid responsivo que permeia toda a identidade visual.
O sistema
de identidade
A identidade é solar, como o balneário de Rio das Ostras, isso se expressa por meio dos fundos quase sempre brancos e composições claras. A mescla da tipografia com outros elementos abre oportunidades para experimentações gráficas sempre diferentes entre si e também permite a adaptação desse sistema para diferentes formatos.
Connecting can mean creating bridges between information, points on a map, or experiences. Or all of these together. 
The genres of Jazz and Blues have a common origin and heart, the latter living in the creation of the present, which so hurriedly demands the surgical precision of the musician. Improvisation happens in the chaos of thought, which delicately rests on order and makes it possible to walk in all directions. On a map with four points, each one has its own musical and subjective universe to be exposed and internalized. And each visitor has the opportunity to create their own movement, in all directions, to explore the present and its surprises.

From the four stages of the festival, I used this number as a base: 4 colors, 4 stages, 4 graphic elements and 4 tempos of the jazz and blues compass. This logic permeates the whole visual identity system, which brings the city of Rio das Ostras and the musical improvisation as protagonists. 

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